Sua empresa tem alma?

Outro dia conversava com um amigo sobre redes sociais, e falávamos sobre o uso dessas ferramentas pelas empresas.

Eu lhe dizia que para funcionar no ambiente corporativo, as ações da empresa nas redes sociais deveriam ter alma.

Sem isso, ficaria tudo absolutamente falso, e nesse caso seria melhor não fazer.

Então esse meu amigo me perguntou: como uma empresa faz para ter alma?

Mas eu me fiz essa pergunta. A resposta? Pois é, muito complicado.

Quantas empresas do seu leque de consumo ou de desejo você consegue citar de cabeça que têm alma? 2, 3, quem sabe umas 4.

Se eu tirar Amazon, Starbucks, Google, Land Rover, Harley Davidson e poucas outras, não consigo imaginar a alma da marca do meu sabonete, da pasta de dentes ou mesmo do papel higiênico.

As marcas têm atributos, tem jeitos e campanhas. Mas poucas conseguem ter uma alma, uma essência.

Tudo bem se o mundo, a partir dos meios digitais, não tivesse se tornado muito mais transparente, direto, interativo e desnudado. Alma para quê?

Enquanto uma marca podia apenas pagar comerciais na TV, dirigir e controlar sua mensagem, a alma fazia menos falta. E isso funcionava.

Porém, hoje, em um mundo onde se fala das marcas e dos produtos pela web, comunidades, sites de comentários e opiniões e mesmo nos blogs e twitters pessoais, tudo ficou muito mais complicado.

Não acredito que seja possível apenas fazer um jingle bonitinho que cante o produto e seus atributos e esperar que as pessoas saiam comprando.

Qual a alma da Vivo, TIM, GM ou da Volkswagen? Unilever cria uma alma com aqueles comerciais dos funcionários montando o logo da empresa?

Omo lava mais branco é alma ou apenas um slogan que já não emociona muita gente?

A realidade é que as notícias para o mundo do marketing moderno serão cada vez mais complexas: sem alma. Não vai ter desejo, compra, nem caixa registradora tilintando e, ter alma não é nada simples. Nada simples.

Mas quem conseguir...